Nasceu em
Natal, a 30.08.1774, filho do homônimo Manoel Pinto de Castro, português da
freguesia de São Veríssimo de Valbom, bispado do Porto, e d. Francisca Antônia
Teixeira, de Natal. Era irmão de Miguel Joaquim de Almeida Castro -Padre
Miguelinho -, um dos líderes e mártires da Revolução Pernambucana de 1817. Como
o irmão, ordenou-se padre, tomando-se, Coadjutor da Igreja Matriz de Nossa
Senhora da Apresentação. Diz TAVARES DE LYRA, a respeito:Não
sabemos onde Manoel Pinto de Castro fez os seus estudos e recebeu ordens
sacras; mas antes de 1817 já o encontramos em Natal no exercício de suas
funções eclesiásticas, como coadjutor do vigário daquela freguesia, onde viveu
sempre, depois que a ela voltou ordenado (1982, p. 345). Foi Secretário do
Governo (1810-1818) e recusou-se a participar do governo revolucionário de
André de Albuquerque (março de 1817). Político de expressão no início do Regime
Imperial presidiu a Junta do Governo Provisório (1822-1824), o Conselho Geral
da Província (1830) e, Conselheiro mais votado, assumiu a Presidência da
Província do Rio Grande do Norte entre 4 e 24 de setembro de 1832, recebendo-a
de Joaquim Vieira da Silva e Souza e a este repassando-a, em seguida do mesmo
Joaquim Vieira retomando o posto em 8 de outubro do mesmo ano, nele
permanecendo até 23 de janeiro de 1833, quando entregou-o a Manuel Lôbo de
Miranda Henriques. Foi, anos mais tarde, vice-Presidente da Assembleia
Provincial (1835-1837). A antiga Rua do Fogo, onde morava, passou a chamar-se
Rua Padre Pinto, a partir de 1888. Faleceu em Natal, em 02 de agosto de 1850.
FONTES:
CÂMARA
CASCUDO, Luis da. Movimento da Independência no Rio Grande do Norte.
Natal:
Fundação José Augusto, 1973._________________.História do Rio Grande do Norte,
2ª edição. Rio de Janeiro: Fundação José Augusto /Ed. Achiamé, 1984.________________.
Governo do Rio Grande do Norte, 2° Vol. Mossoró: Coleção Mossoroense, Série
"C", Volume DXXXI, 1989. TAVARES DE LYRA, Augusto.
História
do Rio Grande do Norte, 2ª edição. Brasília: Fundação José Augusto / Senado
Federal, 1982
FONTE – FUN DAÇÃO JOSÉ AUGUSTO
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